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Recomendações para evitar afogamentos em qualquer época do ano
Estamos no verão e nas férias escolares! Combinação perfeita para estar com as crianças e adolescentes em piscinas e praias. Momento em
Difícil não é mesmo? O castigo funciona/educa?
E qual a diferença entre esses dois tipos de limites na educação dos filhos?
Primeiro, precisamos entender que na educação dos filhos precisamos mostrar-lhes que na vida há limitações e, que para vivermos em comunidade, o limite faz-se necessário.
Dialogar em conexão com pensamentos e emoções é sempre a primeira opção. Quando o diálogo não for suficiente (ou apenas a criança não entender, precisaremos colocar limites. Mas como?
Então vamos lá esclarecer as diferenças.
Castigos são sempre penas a serem cumpridas. Tem tempo FIXO de cumprimento, ou seja, mesmo que a criança mude de atitude, o castigo não é suspenso. O adulto exerce seu poder e retira algo precioso por algum tempo. E os castigos não precisam ter um vínculo com o tema em questão. Exemplo: A criança de 7 anos insiste em bater no irmão mais novo, ela não poderá usar os eletrônicos e nem sair de casa para programas de lazer. Mesmo que tenha parado de bater no seu irmão.
Normalmente, o castigo tende a baixar a auto estima da criança.
Os castigos dados rotineiramente fazem com que a criança se acostume ou fique traumatizada ou com medo. Para esta técnica funcionar, tem que ser muito raramente.
Consequência (ou sanção) está relacionada ao ato sempre! Ela interliga a consciência do problema, dá recurso para seu filho mudar novas posturas e obter verdadeiras transformações. Nela o tempo da restrição não é fixo, assim que seu filho adota o comportamento adequado, a sanção é suspensa. Você pode explicar a consequência previamente com a criança.
Ele APRENDE com esse limite. A motivação para melhorar o comportamento é interna: “vou usar cinto de segurança para me proteger”, em vez de, “vou usar cinto para não levar multa (punição)”. Outro exemplo: ‘não vou bater no meu irmão pois ele é o meu parceiro da vida e na minha casa não batemos nos outros”
Na consequência, o limite é colocado pelo adulto ou mesmo pela situação. Ex: a criança ficou sozinha, sem amigos no parquinho pois bateu no amigo. A consequência foi imposta pela vida. Qualquer pessoa que trate mal a outra, vai ficar sozinha.Não há uma relação de poder e sim de autoridade.
Como a criança aprende novos modelos de comportamento, há um fortalecimento da auto-estima.
Essa técnica da consequência você poderá usar mais vezes e o objetivo é ENSINAR seu filho a viver com limites que a vida nos dá.
Livro que indico: “A ARTE DE DAR LIMITES”, autor: Luiz Hanns
E se eu errar?
Pais, vocês precisam se sentir convictos e legitimados para impor limites! Nós precisamos apresentá-los aos nossos filhos.
Em geral, a maior dificuldade para impor limites não está na resistência dos filhos a eles, e sim nas inseguranças e no cansaço dos pais. Ao medo de errar.
E se acontecer? Se eu exagerar na imposição do limite ou ser flexível demais?
Se você souber explicar o erro que cometeu, o por que o cometeu e como pretende corrigi-lo, seu filho não ficará confuso e entenderá.
O importante mesmo é que seu filho se sinta respeitado e que você esteja no controle. Que você é leal e estará sempre aberto.