A parentalidade é uma relação de cuidado em que adultos atendem às necessidades das crianças de forma responsiva e afetuosa.
Uma abordagem positiva oferece as bases essenciais para o desenvolvimento da linguagem, da autonomia e das habilidades emocionais.
Mas a parentalidade vai além dos laços biológicos — ela se define pela relação entre aqueles que cuidam, educam e compõem o núcleo familiar de uma criança.
Você já refletiu sobre essa diversidade na sua família?
Eu gosto muito de usar uma frase quando o assunto é desenvolvimento da criança e as relações parentais.
Muitas crianças são criadas por avós, tias, madrinhas ou outros cuidadores que, mais do que apoiar, assumem plenamente as responsabilidades por seu crescimento.
Não raro, recebo queixas sobre os desafios que é criar uma criança e adolescente nos dias atuais.
Nessa hora costumo dizer: “Você quer ter trabalho agora ou problema no futuro?”
Na maioria das vezes, as queixas são legitimas, mas o importante é que as famílias PERCEBAM que o desenvolvimento físico e emocional saudável dos pequenos vai ao encontro de um olhar integral sobre a criança, que requer dedicação, renúncia e paciência.
Essa relação abrange muitas dimensões, como:
- Comunicação eficaz, utilizando técnicas não violentas para fortalecer vínculos;
- Apoio emocional, para construir autoestima e bem-estar;
- Educação e disciplina equilibradas, ensinando valores e responsabilidades;
- Tempo de qualidade e envolvimento ativo, essenciais para laços familiares sólidos.
A parentalidade, em sua essência, é sobre:
- presença,
- intencionalidade
- e amor,
- independentemente de quem exerce esse papel.
Qual a maior dificuldade que você tem enfrentado na formação das crianças?