Um pai ou companheiro(a) pode mudar muito o processo de amamentação!
A licença a paternidade é um assunto que merece atenção, pois dos 185 países do mundo, apenas 65 proporcionam aos pais essa licença com tempo estendido.
Os benefícios da licença paternidade oferecida aos pais são inúmeros.
Além de aumentar o elo com a criança, possibilita que a mulher tenha mais disponibilidade para amamentar e assim produzir mais leite.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o tempo ideal que a mãe deve amamentar seu filho é de 2 anos, podendo ser ampliado.
Porém, com as longas jornadas de trabalho e o pouco tempo cedido de licença pós-parto a ambos os pais, acaba sendo uma tarefa complicada, fazendo com que muitas mulheres deixem de amamentar antes do tempo recomendado pela OMS.
Pesquisas recentes demostram como o apoio emocional e prático para com as mães contribuem positivamente para o sucesso da amamentação.
Significa dizer que o companheiro(a) pode – e deve – ajudar a puérpera em atividades como:
- tarefas domésticas,
- cuidados com os filhos mais velhos,
- cuidados com o bebê.
Na prática, o pai/ companheiro (a) que deseja participar ativamente desse processo, esbarra em limitações de ordem financeira.
Atualmente, a licença paternidade no Brasil é de 5 dias, sem cortes na remuneração 
Ela pode ser estendida a 20 dias sem descontos, dependendo dos acordos coletivos ou individuais estabelecidos na empresa, como o cadastro da empresa programa Empresa Cidadã.
Não há dúvidas de que repensar e reivindicar a licença parental de forma mais abrangente, trará benefícios sociais e de saúde pública mais efetivos.
Além das questões legais, antes e depois do trabalho, e aos finais de semana, há sempre oportunidade do companheiro(a) fazer a diferença.
Repensarmos as leis trabalhistas relacionadas a licença parental, como forma de incentivar a amamentação e zelar pela saúde física e mental da mãe e do bebê é assunto urgente e importante!
