dra bianca blog (14)
Foto de Dra Bianca Seixas Soares

Dra Bianca Seixas Soares

Outono e bronquiolite como evitar casos graves

Existem diferentes doenças que se agravam no outono e inverno, em especial, nos primeiros anos de vida do bebê.

A bronquiolite é uma delas.

Facilmente confundida com um resfriado, muitas vezes a complicação não é descoberta até que o quadro evolua.

Algumas crianças e recém-nascidos são mais propensos a desenvolver a patologia, o que exige dos pais uma atenção redobrada.

Veja como reconhecer a bronquiolite e tire suas dúvidas!

A Bronquiolite é uma condição que atinge, PRINCIPALMENTE BÊBES E CRIANÇAS.

Uma doença em que os bronquíolos ficam inflamados e podem ficar obstruídos, dificultando a entrada e, particularmente, a saída de ar.

O que causa a Bronquiolite?

Na grande maioria das vezes, é causada por vírus respiratórios, como por exemplo:

  • VSR (Vírus Sincicial Respiratório)
  • Adenovírus
  • Parainfluenza.

Sinais e sintomas

  • Falta de ar;
  • Dificuldade para respirar;
  • Chiado no peito;
  • Boca e ponta dos dedos adquirem uma aparência azulada (cianose, causada pela falta de circulação de oxigênio no sangue);
  • Tosse;
  • Febre;
  • Fadiga;
  • Respiração rápida.

Observe a respiração do bebê

Se você visualizar um espaço entre uma e outra costela quando ela faz o movimento de inalar, é necessário levá-lo de imediato ao pediatra.

Tratamento

Não é antibiótico!

Somente o pediatra ao examinar a criança poderá recomendar o tratamento. Até lá, mantenha a criança bem hidratada e em repouso.

Como prevenir?

  • palivizumabe é indicado apenas para grupos específicos (veja com seu pediatra as indicações);
  • evitar o contato próximo com crianças ou adultos que estejam no início do ciclo de infecções respiratórias (quando a doença é mais contagiosa);
  • Manter as mãos bem lavadas (tanto de quem cuida com das crianças infectadas).

Se você achou esse conteúdo útil, compartilhe!

Você também pode gostar

Reconstruindo laços em tempos digitais

Em um mundo onde estamos sempre “conectados”, a verdadeira vinculação emocional pode ficar em segundo plano. Pais presentes, afetivos e emocionalmente estáveis