Confira as recomendações por faixa etária:
0 a 2 anos
Evitar completamente a exposição a telas, inclusive passiva (como quando a TV está ligada ao fundo).
Por quê?
Nesta fase, o desenvolvimento cerebral é acelerado e altamente sensível a estímulos reais — contato visual, toque, escuta ativa, exploração física do ambiente.
As telas empobrecem esse repertório fundamental.
2 a 5 anos
Limitar o tempo de tela a no máximo 1 hora por dia, sempre com supervisão ativa de um adulto.
Qual o motivo?
Ainda que algumas interações digitais possam ser educativas, o desenvolvimento emocional e cognitivo exige interação humana real.
O adulto deve contextualizar o conteúdo, mediar a compreensão e promover a alternância com atividades físicas e criativas.
6 a 10 anos
Limite entre 1 a 2 horas diárias, com forte supervisão dos conteúdos acessados e incentivo à autorregulação.
Justificativa
A criança já possui maior autonomia, mas ainda não é capaz de discernir com clareza riscos e manipulações digitais. O tempo de tela deve ser equilibrado com brincadeiras físicas, tempo ao ar livre, tarefas escolares e convívio familiar.
